sexta-feira, 8 de maio de 2009


El País

Fernando Gualdoni

Em Madri

O panorama eleitoral brasileiro está revolto. Em 25 de abril passado, a superministra Dilma Rousseff, braço-direito do presidente Lula e aspirante a sucedê-lo, revelou que sofria de câncer. Ela teve extirpado um tumor do sistema linfático e agora deve se submeter a quimioterapia.
Rousseff, que tem 61 anos, não trabalha menos de 15 horas por dia. Tem a seu encargo o ambicioso Programa de Crescimento Econômico para evitar que a crise prejudique o Brasil e há alguns meses uma campanha em curso.
A preferida de Lula para representar o Partido dos Trabalhadores (PT) tem muito terreno a percorrer diante do social-democrata José Serra, governador de São Paulo, e do socialista Ciro Gomes. Não creio que o que aconteceu com Dilma mude, por enquanto, o panorama eleitoral. (...) O partido de Lula fechou fileiras imediatamente em torno de Dilma", explica Aécio Neves, governador do poderoso Estado de Minas Gerais - é a terceira região mais rica e representa 10% do PIB nacional -, durante sua recente visita a Madri Assim como Serra, ele aspira a ser o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para a presidência.
O governador é cauteloso ao falar de Dilma, e talvez seja porque ele, melhor que ninguém, entende as consequências de um problema de saúde para a carreira política. Ele é neto de Tancredo Neves, o primeiro presidente do Brasil depois de 20 anos de ditadura. Em 1985, um dia antes de assumir, Neves adoeceu até sua morte. Em seu lugar assumiu o vice-presidente José Sarney, que governou até 1990.
Leia na íntegra a entrevista no portal Uol
aqui
Se preferir o Link original em espanhol é aqui
Postado por Reinaldo Oliveira às 20:17

Um comentário:

  1. Viviane, vc viu o que Aécio fez na abertura do Brasil 2020? http://www.youtube.com/watch?v=N-MniD0pmwM
    Gostaria que todos os políticos tivessem esse espírito democrático para discutir os problemas do país.
    Açs,
    Ana

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